Julia Marinho – via nexperts
No primeiro dia de uso restrito, o PIX registrou 1.570 operações, movimentando cerca de R$ 142 mil (o valor médio das operações Foi de R$ 90, sendo R$ 35 mil a maior quantia registrada). O número de chaves cadastradas no sistema chegou a 60 milhões: 25 milhões de cadastros feitos por pessoas físicas e mais de um milhão por empresas.
Segundo o Banco Central, os problemas ocorridos com o novo meio de pagamentos e transferências já eram previstos. “Algumas instituições tiveram problemas de conectividade nos primeiros momentos do dia, o que é normal e planejado”, afirmou o o chefe do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Ângelo Duarte, em entrevista coletiva sobre a estreia do PIX.
Segundo ele, nessa fase beta do sistema o BC vai testar todos os casos de uso disponíveis do PIX, como o funcionamento do sistema de transações no ambiente de produção dos bancos e do Banco Central – segundo a autoridade monetária, por ser algo novo, as instituições financeiras resolveram liberar o serviço apenas para alguns clientes e, ao longo do tempo, aumentar a base de usuários.
“A expectativa é de que, gradativamente, essa quantidade de operações vá subindo à medida que clientes vão tomando conhecimento das soluções, se familiarizando com aplicativos”, diz Brandt.
Fase Beta até dia 15
O serviço, até o próximo dia 15, só estará disponível para cerca de 5% de clientes escolhidos pelas instituições financeiras a que pertencem, e somente nos seguintes horários:
- Das 9h às 22h: entre os dias 3 e 15 de novembro (exceto dias 12 e 13)
- Das 9h às 24h: entre os dias 5 e 12
- Das 0h às 22h: entre os dias 6 e 13
Depois dessa fase restrita, o PIX poderá ser usado integralmente, a qualquer hora. A expectativa do mercado é que ele substitua os atuais DOC e TED. Ainda não há previsão de quando será possível usar o sistema para transações internacionais.