Por Naiara Camargo
O Projeto de Lei nº 3.364 de 2020, que garante ao sistema de transporte auxílio emergencial de R$ 4 bilhões à cidades com mais de 200 mil habitantes, teve o veto mantido pelo Congresso Nacional. Se fosse aprovado, o Projeto poderia contemplar o Consórcio Guaicurus, em Campo Grande.
De R$ 4 bilhões, R$ 2,9 bilhões seriam destinados ao Consórcio. Houve 443 votos a favor da manutenção do veto e 20 contra. Não houve registro de abstenção de votos.
O objetivo seria congelar tarifas, proibir demissões, reequilibrar contratos e garantir a prestação de serviço de transporte público à população durante a pandemia do novo coronavírus.
Se aprovado, empresas deveriam investir em melhorias no transporte público, como veículos menos poluentes; bilhetagem eletrônica; monitoramento por satélite e transparência total nos gastos.
Os estados e municípios que fossem contemplados também deveriam garantir benfeitorias que priorizem o transporte coletivo.
Melhorias no trânsito; instalação de placas sinalizadoras; fechamento de buracos; construção de corredores de ônibus e introdução de ciclovias e faixas de pedestres são algumas das medidas que deveriam ser tomadas.
Toque de recolher X horário dos ônibus
O transporte coletivo da Capital deve opera até duas horas depois do toque de recolher, de acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran).
O toque é das 20h às 5h, até 27 de março. Aos sábados e domingos, serviços não essenciais devem funcionar apenas das 5h até 16h.
Usuários do transporte coletivo enfrentam dificuldades em lidar com os horários e com a escassez de ônibus.
“Já tinha pelo menos umas 10 a 15 pessoas esperando a linha 602 CAMPO GRANDE/ANHANDUÍ. Uns 10 minutos antes eu vi outro se recolhendo na garagem e deixando o pessoal na mão. Eles ficaram sem ônibus”, reclama o porteiro Marcos Vello.
O diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, expressa que a empresa continua divulgando o horário da linhas e que acredita que pessoas não foram pegas de surpresa.