Ele afirmou que as autoridades deram passo significativo para a “completa elucidação” do assassinato de Marille Franco e Anderson Gomes
Em entrevista exclusiva à CNN nesta segunda-feira (24), o ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que as autoridades deram passo significativo para a “completa elucidação” do assassinato de Marille Franco e Anderson Gomes.
A fala acontece após delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, que afirmou que Ronnie Lessa foi o autor dos disparos. Além disso, a delação levou também a uma operação de busca e apreensão e prisão de mais um suspeito.
Assim, alguns fatos ainda serão analisados pela Justiça, e outros ainda estão em fase de investigação. Foi destacado ainda que a ação policial foi construída também com provas documentais, depoimentos e informações extraídas de tecnologia.
Durante a entrevista à CNN, Dino explicou também que não há sinalização de que Ronnie Lessa faça uma delação premiada.
Atuação da Polícia Federal
Questionado sobre a entrada da Polícia Federal nas investigações e sobre o novo andamento da apuração, Flavio Dino pontuou que a presença da corporação “garante cooperação melhor”, enaltecendo a “união” das forças policiais.
Assim, disse que não pode afirmar se houve “procrastinação em relação a essa ou aquela instituição”, mas que “temos uma comparação objetiva: antes, a PF não atuou. Agora, atuou”.
“Se o presidente da República anterior impediu, não quis, não tenho condição de afirmar. O que posso dizer é que antes não foi feito. E agora está sendo feito. Isso mostra uma vontade política diferente”, adicionou.
Por fim, Dino destacou que a atuação da Polícia Federal e outras instituições é importante para outras investigações em que os acusados também possam ser alvo, visto que “são pessoas muito conhecidas nesse ecossistema criminoso no Rio de Janeiro“. (Com CNN)
De São Paulo