G1 MS
A Justiça de Mato Grosso do Sul negou no último dia 11 um novo pedido de habeas corpus da defesa de Jamil Name, acusado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) de chefiar uma suposta milícia armada no estado.
O pedido da defesa de Name, que também é acusado de corrupção ativa e por tentar atrapalhar investigações da operação Omertà, se baseou em uma suposta ilegalidade em uma interceptação telefônica utilizada no processo. No pedido, a defesa disse que “”é flagrante a ausência de fundamentação da decisão que autoriza a interceptação telefônica situação em que o magistrado não esmiuçou acerca da imprescindibilidade da medida realizando a mera transcrição dos dispositivos legais o que não satisfaz a necessária fundamentação do decisum.”
O juiz Waldir Marques, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande, no entanto, não entendeu da mesma maneira e indeferiu o pedido liminar. No documento, Marques aponta que não há comprovação da ilegalidade alegada e relembra que o próprio STF (Supremo Tribunal Federal) já negou outro pedido de habeas corpus a Name.
Com isso, Name permanece preso na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), onde está desde outubro de 2019 e deve ficar até setembro de 2021. Procurada, a defesa de Jamil Name não havia respondido ao G1 até a publicação desta reportagem.