Eduardo Miranda
A atuação conjunta das forças policiais de Mato Grosso do Sul impôs um prejuízo de R$ 341,8 milhões aos criminosos que atuam no território do Estado. Os recursos têm origem em apreensões de drogas e de cigarros em volume recorde, indica o Ministério da Justiça, que gerencia a Operação Hórus.
O Ministério da Justiça consolida em seus números todas as apreensões efetuadas por forças estaduais e federais, como o Departamento de Operações de Fronteira, as polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar, além de todos os batalhões e destacamentos desta última, como, por exemplo, o Choque e a Polícia Rodoviária Estadual.
As apreensões de cigarro somaram 14,08 milhões de pacotes no período. Isso significa uma média mensal de 2,3 milhões de pacotes apreendidos ou média de 77,8 mil pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai confiscados por dia.
Por causa do alto volume de apreensões de cigarros contrabandeados, o Ministério da Justiça contabiliza outro importante montante: R$ 66,9 milhões de prejuízo evitado aos cofres públicos.
“Os números mostram a importância do estado de Mato Grosso do Sul no combate ao tráfico de drogas, armas e munições. Por meio de um trabalho integrado entre os agentes de segurança pública federal e estadual, os resultados de apreensões são inéditos, batendo recorde a cada mês”, afirma Eduardo Bettini, coordenador geral de fronteiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que também é responsável pela gestão do programa Vigia, que subsidia a Operação Horus.
MACONHA
Por falar em recordes, as apreensões de droga também tiveram números expressivos no primeiro semestre. Foram 215,5 toneladas no primeiro semestre, a maconha foi responsável por mais de 90% deste volume apreendido.
Especialistas afirmam que o escoamento da safra e o período de pandemia contribuíram para os números. Por causa do coronavírus, as tradicionais destruições das plantações de maconha na região de fronteira não foram realizadas neste ano, o que contribuiu para o aumento dos números.
CIGARROS
Ontem, a Receita Federal destruiu uma carga de cigarros contrabandeados avaliada em R$ 32,7 milhões. Mais de 14 carretas carregadas de cigarros contrabandeados, que estavam armazenados na sede da Receita em Mundo Novo foi destruída em Foz do Iguaçu (PR).
As 183 toneladas foram levadas para a cidade paranaense começaram a ser destruídas ontem, porque lá há estrutura para reaproveitar partes do material apreendido, como os compostos plásticos e de papel.