Para o Desliga dos Blocos e a Sebastiana, Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade do Rio, é preciso acompanhar o cenário da doença com base nos dados do Comitê Científico da Prefeitura e tomar uma decisão sobre a festa em janeiro.
Associações ligadas ao Carnaval de Rua da cidade do Rio afirmam que a decisão sobre a realização da festa em fevereiro de 2022 deve ser basear nos indicadores do Comitê Científico da Prefeitura sobre a situação da Covid na cidade até janeiro.
No caso do Bloco da Preta, a organização do evento já decidiu cancelar a festa do próximo ano por conta da pandemia.
Nesta terça-feira (30), o prefeito Eduardo Paes declarou que “não vai cancelar eventos, como o réveillon e o carnaval, e criar pânico na população” antes de ter embasamento técnico sobre a variante ômicron do coronavírus.
Para a presidente da Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade do Rio (Sebastiana), Rita Fernandes, “é prematuro demais dizer nesse momento que não vai ter carnaval ou que vai ter”.
“O Comitê Científico diz que se os índices continuarem caindo e atingirem a meta que está sendo atingida, a gente consegue fazer carnaval. Nós decidimos aguardar e acompanhar o trabalho do comitê depois do Reveillón. E em janeiro, vamos tomar decisão definitiva se pode ou não fazer o carnaval”, disse Rita.
E acrescentou:
Para o Desliga dos Blocos, movimento em defesa do Carnaval Livre, “há razão para estarmos otimistas quanto à realização do Carnaval”, mas é preciso esperar até janeiro.
Por Filipe Brasil