Apesar das articulações e de suas viagens pelo País, o médico, contudo, faz mistério sobre o cargo que pretende disputar nas eleições de 2022
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) dá pistas das alianças que pretende fazer. Ele esteve em Brasília para acompanhar a filiação do ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao Podemos, evento que abre caminho à pré-candidatura do ex-juiz à Presidência da República. Além dele, Mandetta demonstra simpatia por nomes de Centro como Ciro Gomes, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), e do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
“Sou o que conversa com todos. Todos eles têm um bom princípio. Toda vez faço a eles o mesmo apelo: quem quer ser apoiado precisa se dispor a apoiar. Agora, vamos ver se eles vão conseguir ter o altruísmo de se sentar à mesa e compor um bom grupo político”, elogia o desafeto político do presidente Jair Bolsonaro.
Rastejando nas pesquisas de intenções de voto, Mandetta foi um dos palestrantes na última quarta (10), convidados do encontro “Lições de uma pandemia: dúvidas e certezas no hoje a amanhã”, promovido pela Faminas, instituição de ensino superior sediada na Vila Clóris, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Apesar das articulações de bastidores e de suas viagens pelo País, o médico, contudo, faz mistério sobre o cargo que pretende disputar nas eleições de 2022.
“Minha pretensão para a política é ser brasileiro pleno. Não importa se eu vou ser candidato a presidente, a vice, ou se eu vou entregar santinho na Pampulha, ou no Bairro de Lourdes. O importante é que a gente acredite que esse país merece um bom governo”, escapa o médico.
Covid-19
O político também demonstra preocupação com os rumos da pandemia de COVID-19. Mandetta cobrou do Planalto o planejamento de novas campanhas de vacinação em 2022, para evitar possíveis rebotes da doença.
“A vacina não é de proteção individual, a ideia é proteção coletiva, formar um bloqueio. Então, a melhor eficácia é quando se protege todo mundo num curto espaço de tempo. Assim como se faz com a vacina da gripe. Então eu acho que, para 2022, a gente tinha que estar falando em vacinar em bloco. Tenho receio de como vai ser a combinação entre queda da imunidade com o carnaval, com o verão e a volta às aulas. Enfim, o retorno das pessoas à chamada vida normal. Alguns países tiveram rebote. Outros optaram por fazer novas campanhas. O correto seria a gente se preparar, no ano que vem, para uma boa campanha de vacinação contra gripe associada à vacinação contra a Covid-19”, concluiu. (Com Estado de Minas).
Com agências nacionais