Tanto os tucanos quanto os emedebistas retomam a aproximação que funcionou no governo Michel Temer
Ainda que não consigam fechar uma federação em tempo de concorrer às eleições deste ano, por causa do prazo muito curto, os dirigentes do MDB e do PSDB vislumbram continuar as conversas para conseguir, no pós-eleição, fortalecer a posição no Congresso.
Federados ou não, esses dois partidos calculam que, juntos, poderão conseguir retomar o poder da Casa, hoje nas mãos do grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do PL, Valdemar Costa Neto, e do Republicanos do deputado Marcos Pereira (SP).
Nesse sentido, tanto os tucanos quanto os emedebistas retomam a aproximação que funcionou no governo Michel Temer, quando Bruno Araújo, atual presidente do PSDB, foi ministro das Cidades, José Serra, de Relações Exteriores, e Antônio Imbassahy, da secretaria de Governo. No caso do Cidadania e do União Brasil, com quem mantêm boa convivência, muita gente do PSDB e do MDB acredita que serão capazes de fazer um jogo de comprometer os projetos de reeleição de Arthur Lira lá na frente.
Obviamente, tudo isso precisa ser combinado com o eleitor que elegerá deputados em outubro. Porém sabe como é: em política, cada peça se move já pensando num movimento futuro. E, nessa união, PSDB-MDB, o cálculo segue por aí. Lira que se cuide. A análise é do Blog da Denise, do jornal Correio Braziliense.
Por Conjuntura Online