Na era digital, somos bombardeados todos os dias com inúmeras informações. As redes sociais democratizaram o compartilhamento de links e notícias, fazendo algo simples se transformar em grandioso em poucos segundos, sobretudo pela quantidade de usuários ativos todos os dias nessas plataformas.
Embora isso seja útil em diversos cenários, principalmente para pessoas que não têm muito tempo para se informar por meio de veículos formais de comunicação, existem alguns perigos ligados a essa facilidade, pois, na internet, é difícil saber em quem confiar.
A Organização Pan-Americana da Saúde desenvolveu um manual sobre a infodemia, tratando da luta contra a desinformação em tempos de covid-19. (Fonte: Gettyimages/Reprodução)
Essa questão pode abrir espaço para a criação de notícias sem checagem de fontes, que muitas vezes são até falsas, propagando-se a uma velocidade descomunal. Mas como se prevenir da desinformação? Confira algumas ideias logo a seguir.
O problema da desinformação
Conforme citado, a desinformação é um perigo na sociedade, pois inúmeras pessoas podem ler uma notícia sem checagem de fontes e considerar aquilo como uma verdade.
Assim, quando essas informações forem devidamente checadas, um sentimento de desconfiança poderá tomar conta do ambiente, como uma rede social, gerando angústia e causando desconforto nos envolvidos.
Inclusive, há casos em que a desinformação consiste em uma arma poderosa para levar os leitores a erros e, com isso, provocar discussões infundadas e baseadas em argumentos inventados.
Nesse sentido, uma boa dica é sempre fazer uma triagem de informações pela própria internet. Recebeu alguma informação duvidosa? Jogue os principais termos que constam nela em sites de busca e veja se há mais alguém falando algo sobre o assunto.
Existem dados alarmantes sobre isso em relação ao nosso país e que merecem atenção. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Mundial de Pesquisa (Ipsos), em 2018, 62% dos entrevistados afirmaram que já haviam acreditado em alguma notícia falsa na vida. O dado é preocupante quando comparado à média mundial de 48%.
Fazer a verificação das fontes e a checagem da notícia podem ser ferramentas úteis no combate à desinformação. (Fonte: Gettyimages/Reprodução)
Outras pesquisas investigaram os mecanismos da disseminação da desinformação com notícias falsas e descobriram que as redes sociais, incluindo aplicativos mensageiros como o WhatsApp, estão no topo da lista.
Dessa maneira, a viralização do conteúdo falso ocorre, muitas vezes, sem que os usuários percebam, pois acreditam facilmente naquilo que chega até eles e, instintivamente, já compartilham.
Dessa forma, as consequências da desinformação podem chegar à destruição moral e ética de uma pessoa ou até mesmo de um grupo de indivíduos. Geralmente, notícias falsas têm algum fundamento sobre algo que já aconteceu na sociedade ou manipulam e distorcem situações.
Isso faz elas se tornarem muito interessantes para quem vai recebê-las, assim criando um estado de euforia para ocorrer um compartilhamento ligeiro, que pode ser bastante negativo.
Formas de evitar a desinformação
Existem algumas práticas que podem ser úteis no combate à desinformação. Ao receber um link por redes sociais, por exemplo, desconfie daquilo que estiver mais visível, como o Uniform Resource Locator (URL), o nome do portal e o título da publicação. Quanto mais absurdo o conteúdo apresentado for, mais desconfiança é preciso ter, pois pode se tratar de uma fake news.
A partir disso, faça a verificação das palavras-chave em buscadores, observando sempre as fontes daquela informação. Quando algo for publicado diretamente na rede social, faça a mesma triagem por meio de outros comentários e artigos na internet. Assim, você vai conseguir descobrir qual é a origem dos termos destacados e entender se aquilo é verídico ou não.
Outra dica fundamental é se atentar à data de publicação de alguma notícia, pois, em muitos casos, ela pode ser verdadeira, porém antiga. Quando compartilhada fora de contexto, inclusive, do temporal, ela pode ser um perigo à sociedade. Além disso, há um aplicativo disponível para dispositivos móveis que pode ser bastante interessante na checagem de conteúdos digitais: o Message Checker.
O Message Checker auxilia os usuários na checagem de informações compartilhadas pela internet. (Fonte: Gettyimages/Reprodução)
O app para a checagem de mensagens é gratuito, com uma interface intuitiva e simples que foi desenvolvida pensando em atender a usuários de diferentes faixas etárias que querem se prevenir das fraudes no ambiente online.
Garantindo uma ótima experiência do início ao fim, ele é um agregador de mensagens que, entre as principais funções, estão a checagem de notícias, a detecção de URLs — para saber se o link recebido é confiável em todos os termos — e pesquisa de palavras-chaves — que garantem a credibilidade da informação.
Existem outras funções de segurança disponíveis no app que podem proporcionar mais conforto aos usuários, incluindo o modo invisível — para que as mensagens sejam visualizadas sem que alguém saiba disso.
Entre todas as ferramentas disponíveis, a mais interessante é que o software tem um banco de dados inteligente que é repleto de links suspeitos já verificados, garantindo a eficiência da checagem.
Inicialmente disponível apenas para os usuários do sistema operacional Android, o Message Checker é livre de propagandas, podendo ser integrado a inúmeros outros aplicativos, incluindo os principais mensageiros e redes sociais.
Gostou da novidade? Não deixe de baixar o Message Checker em seu dispositivo agora mesmo!
Por Matheus Rocha da Silva – via nexperts