Eventos serão no MAR e no Muhcab
Começa hoje (11) a Festa Literária das Periferias, a Flup 2022, que, em sua 11ª edição, ocupa o Museu de Arte do Rio (MAR), e o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), ambos na região central da cidade do Rio de Janeiro. O evento vai até o dia 18 de fevereiro.
No ano em que é comemorado o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, a Flup celebra o Modernismo Negro e recupera a efervescência cultural do Rio de Janeiro nos anos 1920 com uma programação homenageando Pixinguinha, Lima Barreto e Josephine Baker. Como tradição, a Flup fará a abertura oficial do evento com uma revoada de balões biodegradáveis às 12h, na Praça Mauá, que levarão colados a letra de Carinhoso, de Pixinguinha.
Entre os destaques estão as mesas “Fluxos Transatlânticos”, com o escritor congolês Alain Mabanckou e Kim Butler (dia 11, às 19h), e “Uma Experiência Luminosa – O Jazz, a Lei Seca e o Exílio em Paris”, que terá a presença dos escritores e pesquisadores Anaïs Flechet e Jeffrey G. Ogbar (dia 12, às 19h).
A Flup traz, ainda, shows de Teresa Cristina, Amaro Freitas e Majur, além de exposições sobre Pixinguinha, no MAR, e outra sobre Lima Barreto, no Muhcab. Com extensa programação infantil, a Flup homenageia Sonia Rosa, primeira escritora de livros para crianças negras, com o Sarau nas Alturas, em que um balão subirá aos céus da Praça Mauá com contação de histórias, além do bailinho da Elis Mc e do Samba das Rosalinas com o Espaço Curumim para as crianças.
A Flup 22 é apresentada pelo Ministério do Turismo, Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura. Tem o patrocínio master da Shell, patrocínio do Instituto Cultural Vale e Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e Globo, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, e do Programa de Fomento Carioca – Foca. Também tem apoio da Fundação Ford e do Instituto Ibirapitanga, e parceria do Museu de Arte do Rio de Janeiro, do Museu da História e da Cultura Afro-brasileira, do Sesc RJ e do Grupo Pensar.
Por Ana Cristina Campos