Com investimentos estratégicos consolidados em diversas áreas da economia, Mato Grosso do Sul se mantém com um dos estados com maior ritmo de crescimento do Brasil, resultado de instalações de polos logísticos e em diferentes segmentos, com impacto direto na geração de emprego e renda para a população do Estado.
Como parte do plano de crescimento e evolução econômica do Governo de Mato Grosso do Sul, a Suzano inaugurou nesta quinta-feira (5) o empreendimento industrial configurado como a maior planta de produção de celulose em linha única do mundo, localizado no município de Ribas do Rio Pardo.
O governador Eduardo Riedel participou da inauguração e pontuou sobre o crescimento do Estado até agora e os planos de expansão para os próximos anos na área da celulose, que já tem diversos investimentos destinados e projetos em andamento em diferentes regiões.
“Com a empresa, no momento da negociação da vinda dela, a gente tratou uma série de assuntos de natureza tributária, de investimentos em infraestrutura, que é o principal. Uma empresa desse porte tem na logística algo fundamental para dar competitividade a ela. São estradas pavimentadas, como a MS-338, por exemplo, que vai lá de Camapuã até aqui a Ribas, que está em andamento”, frisou o governador, que completou.
“São os túneis para caminhões hexatrem, estradas internas de toda essa região de produção. É uma discussão que extrapolou o ambiente de negócio, as licenças a tempo e a hora com responsabilidade. Tudo isso impacta a capacidade da empresa a entregar, dentro do orçamento e do cronograma”.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, além dos ministros Renan Filho (Transportes), Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e representantes da Suzano, como David Feffer (presidente do Conselho de Administração) e Beto Abreu (presidente da empresa), estiveram presentes ao lado de outra autoridades municipais e estaduais.
“As pessoas precisam ter acesso aos bens que são produzidos por elas mesmas. É a economia que vai fazer o Brasil dar certo. Quero que todos tenham o mínimo necessário. Vamos entregar as empresas em plena produção com investimentos concretos”, afirmou Lula.
O Estado desponta com transformações em logística, geração de emprego e melhoria da qualidade de vida e da renda da população. Com foco na segurança alimentar, transição energética, sustentabilidade e inclusão social, o Mato Grosso do Sul tem políticas públicas específicas baseadas nos eixos digital, verde, próspero e inclusivo.
“O setor de papel e celulose, de florestas plantadas, tem uma capacidade de gerar emprego de qualidade, para as mulheres, como nós estamos vendo aqui. Também tem a capacidade de ajudar no processo de investimento em infraestrutura e todas as consequências de um crescimento dessa ordem que impõe ao Estado ações importantes, como educação, saúde e segurança pública nos municípios que sofrem esse tipo de impacto positivo”, destacou o governador.
Eduardo Riedel ainda complementa afirmando que o nível de renda aumenta e o Mato Grosso do Sul já é o estado com o terceiro melhor salário médio do Brasil. “São mais de R$ 3,4 mil, gerando oportunidade para as pessoas, e é isso que a gente quer aqui no Estado”, disse Riedel.
O Projeto Cerrado é um investimento de R$ 22,2 bilhões e possui capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose. No pico de construção foram gerados mais de 10 mil empregos e, agora, com o início das operações (que começaram em 21 de julho de 2024), outros 3 mil colaboradores especializados trabalham nas atividades industrial, florestal e de logística da nova unidade.
Com uma planta de geração de energia por biomassa com capacidade para alimentar 100% da demanda da operação, o projeto ainda pode exportar energia renovável ao grid nacional, motivo pelo qual a planta se enquadra como obra do PAC.
Além disso, o empreendimento reforça a posição de competitividade e eficiência do Brasil no setor de Papel e Celulose, esse que é um dos setores mais emblemáticos da bioeconomia, e fortalece o compromisso em prol do desenvolvimento sustentável.
Com a ativação do Projeto Cerrado, MS se consolida como o ‘Vale da Celulose’, tornando-se referência tanto na produção de eucalipto, como em produtividade, sustentabilidade e tecnologia.
Do investimento total de R$ 22,2 bilhões, R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões a iniciativas como a formação da base de plantio e a estrutura logística para escoamento da celulose.
“Nós estamos inaugurando esta fábrica que é uma verdadeira revolução para a região. Aqui é o vale mundial da celulose”, disse a ministra Simone Tebet.
Com a unidade de Ribas do Rio Pardo, a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano saltará de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, o que representa um aumento de mais de 20% na produção atual da companhia. No Mato Grosso do Sul, esta é a terceira unidade da Suzano.
A empresa está presente no Estado desde 2009 (antiga Fibria), em Três Lagoas, com duas linhas de produção. Somadas, a capacidade produtiva instalada da Suzano em Mato Grosso do Sul chega a 5,8 milhões de toneladas anuais.
“Essa é uma fábrica totalmente sustentável do ponto de vista de economia circular. Nós produzimos nossa energia, todos os insumos são fabricados aqui, então é uma fábrica que não consome, digamos assim, recursos naturais. Ela usa o próprio plantio que absorve carbono para fazer a sua produção de celulose e gerar sua energia. Do ponto de vista de sustentabilidade ambiental, social e econômico, é uma combinação perfeita pois andam juntos”, disse o presidente da Suzano, Beto Abreu.
Logística
A celulose segue pelo modal rodoviário até o terminal intermodal construído no município de Inocência, de onde é conduzida por trens até o Porto de Santos (SP). Já a base florestal que abastece a unidade está cultivada no próprio município e em Campo Grande, sendo que 110 milhões de mudas de eucalipto são necessárias para atender a fábrica de Ribas do Rio Pardo.
Em todo o Mato Grosso do Sul a empresa possui 599 mil hectares de florestas plantadas, dos quais 143 mil hectares são destinados exclusivamente para a conservação da biodiversidade.
A construção da nova fábrica também contribuiu com a qualificação de mão de obra local, incluindo mais de 1,3 mil pessoas capacitadas para as operações industriais, florestais e logísticas da Suzano e cerca de 300 pessoas para o mercado de trabalho local nos setores de comércio e serviços, em parceria com o Senai e o Senac.
“É uma fábrica que emprega 3 mil pessoas, entre a parte florestal e a parte industrial. Gerou 10 mil empregos durante o tempo que ficou em construção e esse é um processo dinâmico. Então com certeza, mensalmente, nós vamos ter vagas sendo abertas nas mais diversas áreas para a população. O Mato Grosso do Sul é um estado onde temos praticamente pleno emprego, é 3,5%, é o terceiro menor índice de desemprego do Brasil inteiro. Então o desafio aqui é capacitar mão de obra, emprego tem”, afirmou Abreu.
Além dos recursos destinados à construção da fábrica, da estrutura logística e da formação da área de plantio que abastecerá a fábrica com eucalipto, a Suzano investiu R$ 57,3 milhões em um amplo conjunto de iniciativas, incluindo a construção de unidades de moradia e centro médico, melhorias na infraestrutura local e apoio a projetos sociais.
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Os produtos e soluções da empresa estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países.
Fonte: Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende