Com o Simpósio, os profissionais de saúde buscam estudar modelos inovadores e sustentáveis para o avanço da atenção domiciliar no Brasil.
A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul esteve representada por Sandra Ferreira, coordenadora de Atendimento Domiciliar do plano de saúde, no “XVI Simpósio Brasileiro de Atenção Domiciliar” do Hospital Israelita Albert Einstein, que recebeu uma menção honrosa pelo trabalho “Sustentabilidade do Serviço de Atendimento Domiciliar em uma Operadora de Autogestão”. A Caixa dos Servidores apresentou mais dois trabalhos no evento, por meio do seu Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP).
É importante salientar, ainda, que a Caixa de Servidores não conta com a desospitalização em seu estatuto. Esse é um método utilizado pelos profissionais de saúde como um diferencial, com casos específicos e atenção especializada para cada situação.
O artigo apresentado estuda as possibilidades de realizar uma desospitalização segura e confortável para beneficiários em internação. Em decorrência dos altos custos associados à internação hospitalar, e grande demanda de pacientes crônicos e/ou em reabilitação, a possibilidade de tecnologias substitutivas e gestão dos custos se torna fundamental, como para o controle dos recursos, otimizando os gastos com insumos e serviços. Conduzido por Sandra Ferreira, o estudo buscou esclarecer os impactos dos custos destinados ao atendimento domiciliar em uma operadora de autogestão, como é o caso da Cassems.
A diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, salienta que o plano de saúde investe intensamente no refinamento das suas práticas. “A equipe de Assistência à Saúde, na figura da enfermeira Sandra, que é coordenadora da área de desospitalização, teve um olhar atento para essa questão. Pacientes internados precisam sentir o afeto das pessoas que amam e não devem se sentir segregados com hospitalizações prolongadas, então, iniciamos protocolos assistenciais para lidar com isso, sem deixar de oferecer segurança para o paciente”.
De acordo com Maria Auxiliadora, o trabalho realizado pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa da Cassems tem como inspiração o trabalho do Hospital Albert Einstein. “Para a Cassems estar em um simpósio brasileiro é uma conquista. Levar três trabalhos, com artigos, passar por um Comitê de Ética e Pesquisa, como ocorreu, é outra conquista e, ainda, trouxemos uma menção honrosa, o que significa que o trabalho honra a sociedade à qual pertencemos”.
Sandra Ferreira, coordenadora de Atendimento Domiciliar do plano da Cassems e responsável pelo estudo afirma que o objetivo foi dialogar sobre a sustentabilidade do atendimento domiciliar “Para realizar o processo de desospitalização com efetividade, precisamos entrevistar familiares, conversar com a equipe multidisciplinar que trata o paciente, saber se aquele caso clínico precisa de curativos e antibióticos e conversar com o cuidador para saber se está capacitado para oferecer o cuidado necessário. É uma rede de medidas atentas que vai nos orientar para realizar o melhor atendimento”.
Conforme explica Sandra, a produção do estudo foi um processo dinâmico e proveitoso para o plano de saúde. “Todos os dias, a equipe tirava meia hora do expediente para dedicar aos trabalhos do Núcleo de Ensino e Pesquisa. Então, líamos artigos e discutíamos sobre as nossas pesquisas. O nosso objetivo é não só oferecer bons atendimentos, mas também produzir conhecimento”.
O Coordenador do NEP, Robson Appel, salienta que o núcleo trabalha continuamente para o incentivo ao conhecimento na Cassems.”Receber a menção honrosa do Hospital Albert Einstein é de grande importância e fruto dos esforços que temos feito para alcançar níveis cada vez mais altos de excelência no nosso atendimento”.
Segundo o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, com conquistas como essa, a Cassems avança em sua vocação de atender bem aos servidores do estado. “Estamos nos consolidando como referência de hospital-escola em Mato Grosso do Sul. O NEP se associa a fortes bases conceituais, científicas e com uma abordagem humanizada e multiprofissional”.
Por – Sarah Santos