Presidente não pretende demitir ministro da Educação, envolvido em polêmica
Dedicado a percorrer o país em entregas de programas e obras governamentais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentará contornar a acusação de favorecimento na distribuição de verbas da educação ao grupo ligado a pastores evangélicos.
As ofensivas da oposição foram deflagradas após a divulgação de um áudio no qual Ribeiro revela que, por ordem de Bolsonaro, dá atendimento preferencial a pastores na liberação de verbas para prefeituras.
Embora a ala política considere arriscado manter o ministro da Educação Milton Ribeiro, o presidente não cogita afastá-lo. Se for para sair, será em meio a reforma ministerial, daqui a nove dias, quando saem os ministros-candidatos. Assim, a saída fica diluída em meio aos pré-candidatos aos governos estaduais, Senado ou Câmara.
No governo, prevalece a visão de que faz parte do jogo a oposição acionar o STF (Supremo Tribunal Federal), pedir CPI e por aí vai. O governo cogita abrir uma investigação interna antes de qualquer medida mais drástica. O que vai pesar nesses nove dias até a saída dos ministros-candidatos é a posição da bancada evangélica que, até aqui, não pediu o afastamento de Milton Ribeiro.
Bolsonaro, hoje, se manterá focado no que lhe interessa: irá a Quixadá, no Ceará, para uma solenidade de abastecimento de água a pequenos municípios. E em todas as oportunidades, ele tem dito que, no seu governo, não tem corrupção. As informações são do Correio Braziliense.
Por Conjuntura Online