Por G1
Enquanto ainda aguarda detalhes para o acerto com Yaya Touré e o anúncio de Gabriel Novaes, o Botafogo já planeja como fará para diminuir o elenco que é considerado inchado. Ao todo, cerca de 35 jogadores treinam constantemente no campo anexo do Nilton Santos. Porém, a intenção do comitê de futebol é diminuir para 27 atletas, ideia até acordada com Paulo Autuori antes de ele assumir.
O que pesa contra a iniciativa é que o Alvinegro ainda não recebeu propostas concretas por nenhum jogador além dos que já deixaram General Severiano. Os alvos da vez são Joel Carli e o volante Cícero (saiba mais no vídeo). O zagueiro argentino recebeu sondagens, mas nenhuma negociação se firmou ainda. Diego Souza e Leo Valencia foram alguns dos medalhões que deixaram o Glorioso nesta temporada e deram uma aliviada na folha salarial.
Recentemente, o clube conseguiu emprestar dois jogadores: Marcos Vinicius e Victor Rangel rumaram para Botafogo-SP e Santa Cruz, respectivamente. O time pernambucano, inclusive, tinha interesse na chegada de mais jogadores do Botafogo, mas o Alvinegro encontrou dificuldades para convencer os atletas a irem ao time do Recife, no que faria parte da transação por Warley.
Alguns jogadores que não estão sendo aproveitados com frequência também estão entre os listados pelo Glorioso para negociação. Aliás, pela grave situação financeira do clube – que já é mais do que sabida – o comitê de futebol considera que nenhum jogador é inegociável. Porém, ainda não chegou qualquer proposta que o clube considerasse aceitável.
Nesse meio tempo, o Botafogo ainda está de olho em Matheus Babi, atacante que saiu-se bem no Macaé na preliminar do Campeonato Carioca e na Taça Guanabara. O GloboEsporte.com noticiou o flerte na última semana, quando o clube quase descartou a contratação de Gabriel Novaes. O atacante revelado pelo São Paulo, inclusive, já treina no Nilton Santos e aguarda apenas a resolução de questões burocráticas para ser anunciado.
Vale lembrar que o Glorioso colocou no atrasado orçamento de 2020 a meta de receber R$ 62 milhões em vendas de jogadores. Número que, junto dos pretensiosos objetivos dentro de campo, deixaria o clube respirando caso não se conclua o projeto de virar uma empresa.