Bruna Aquino
Os reitores das universidades públicas e particulares de Mato Grosso do Sul e institutos de ensino superior após reunião com o governador do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB) e secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Corrêa Riedel, decidiram adotar e adequar as metodologias de ensino e aprendizagem remotas com ferramentas de Educação a Distância – EAD e Tecnologias de Informação e Comunicação nos cursos de graduação e pós-graduação ao invés de atividades presenciais a partir desta terça-feira (17).
Ficou acordado com o Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Superior (CRIE) na tarde de ontem (16) que todos os cursos de graduação e de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) terão as atividades online por 30 dias para evitar mobilidade e aglomeração de estudantes e professores.
Alinhada aos protocolos epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde de MS e do Ministério da Saúde e resguardadas a autonomia e as particularidades das instituições, o Calendário Acadêmico de 2020 está mantido de acordo com o novo planejamento das atividades de cada instituição e município.
Segundo o governador Reinaldo Azambuja Além do intercâmbio de informações entre as instituições, a iniciativa reforçou as diretrizes e critérios que vêm norteando o governo, a fim de respaldar o grupo na tomada de decisões. “É muito importante e estratégica a parceria com as Universidades, pois as informações técnicas e a ciência devem ser respeitadas para uma análise adequada sobre o avanço da doença”, afirmou o governador.
Segundo o presidente do CRIE, o reitor Marcelo Turine (UFMS), a medida mostra a união das universidades e institutos para superar esse momento difícil do país. “Nosso objetivo é tranquilizar as pessoas e com muita serenidade buscar alternativas eficazes e eficientes para contribuir com o combate ao vírus e, ao mesmo tempo, permitir a formação adequada dos nossos jovens”, explicou.
A reitora da UFGD, Mirlene Ferreira Macedo Damázio, disse que a adoção das medidas fortalece as instituições e é necessária porque muitos campus são compartilhados ou têm serviços em comum, como o transporte dos estudantes. “Estamos todos buscando o bem-estar da nossa comunidade e as ações conjuntas, alinhadas ao governo do Estado, trazem um respaldo mais amplo”, finalizou.