Por Sabrina Brito
É certo que nos encontramos em meio a um cenário de frequentes avanços tecnológicos. Essa constante transformação impacta o mercado de trabalho, no qual diversas vagas são tomadas por máquinas, robôs e softwares inteligentes. No entanto, é possível que os efeitos da tecnologia sejam mais positivos do que negativos — ao menos em relação às vagas de trabalho.
Uma pesquisa recente da Korn Ferry, empresa norte-americana focada em recursos humanos, aponta que, em 2020, haverá uma carência de 1,8 milhão de pessoas para postos especializados no meio digital, em todo o planeta, com destaque a países em desenvolvimento. Por causa dessa escassez, empresas do ramo podem deixar de faturar o equivalente a mais de R$ 165 milhões até o final do ano que vem, caso não consigam garimpar esses profissionais — consequência da falta de especialistas em tecnologia no mercado.
De acordo com um levantamento do Fórum Econômico Mundial publicado em 2018, a evolução do conhecimento e da ciência gerará, nos próximos anos, 58 milhões de postos de trabalho a mais do que tomará dos seres humanos. O mais emblemático exemplo desse superávit de vagas reside justamente no setor da tecnologia.
Segundo o estudo da Korn Ferry, algumas das profissões que estarão em falta serão as de cientista de dados, de analista de marketing digital, de desenvolvedor de produtos tecnológicos e de expert em segurança da informação.