Por Karina Anunciato e Michael Franco
Esta semana, a deputada estadual do PSDB, Mara Caseiro, assumiu a responsabilidade de ser a ponto entre o poder executivo e o legislativo em Mato Grosso do Sul como líder do governo na Assembleia Legislativa. Ela, que esteve à frente da Fundação de Cultura do Estado até novembro do ano passado, disse que esta experiência no governo vai contribuir na nova atribuição. “Eu não tenho dúvida que esta passagem pelo governo Reinaldo Azambuja, na Fundação de Cultura, possibilitou para estar inteirada do funcionamento da máquina pública com os secretários e junto a isso vem também da experiência como prefeita de Eldorado. Eu também já estive no executivo e voltando agora para o legislativo, onde eu também já estive como deputada. Então tudo isso proporciona um trânsito muito grande dentro do próprio governo e agora junto com os nossos deputados trabalhando em prol do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e podendo fazer essa interação entre o executivo e legislativo”.
A primeira mulher a assumir a função de líder de governo e a única presente hoje na casa de leis, disse que é um misto de sentimentos essa exclusividade. “Claro que é um momento ímpar na nossa política. Mas eu não posso nem me vangloriar. É triste dizer que sou a única mulher, a única deputada. Seria muito bom se a gente tivesse 50% de homens e 50% de mulheres representando a sociedade sul-mato-grossense. Eu falo isso com uma certa tristeza, mas também me sinto bastante honrada porque o governador olhando os 24 deputados escolheu a única mulher para representar a liderança dentro da casa”.
Sobre a prioridade de pautas, Caseiro explicou que ainda não recebeu nenhuma demanda específica, mas garantiu que será um ano de muito trabalho. Quanto ao relacionamento entre os poderes, comparado ao acirramento que se viu nos últimos anos na esfera nacional, aqui em Mato Grosso do Sul reina a pacificidade entre a Assembleia e o Governo. “O nosso governo é um governo que dialoga muito e isso é muito importante. Na medida do possível é um governo que dialoga, que escuta, mas também que não tem problema de dizer não quando é necessário”.