Willams Araújo
O presidente da Aprefex-MS (Associação dos Prefeitos e Ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul) e ex-prefeito de Angélica, Luiz Antônio Milhorança, prevê menos turbulência na economia dos municípios em 2021.
Segundo ele, este ano trouxe um impacto negativo muito forte nas finanças das prefeituras por conta da queda das receitas, principalmente do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), e de outros fatores que acabam prejudicando novos investimentos, como é o caso da pandemia do Covid-19 (novo coronavírus).
Com 177 mortes por Covid-19, Mato Grosso do Sul já é destaque diário nos telejornais da imprensa nacional. Ontem, por exemplo, o Jornal Hoje e o Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, deram ênfase a evolução da doença que tem preocupado as autoridades públicas de saúde e deixado parte da população em pânico.
Mesmo diante das advertências e das campanhas publicitárias, o baixo índice de isolamento social tem sido a causa principal do aumento do número de casos de contaminação da doença no Estado.
Com mais 473 exames positivos nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença chega a 13.934.
Apesar de reconhecer a gravidade da crise, Milhorança acredita que a crise vai passar, permitindo que os gestores municipais possam retomar os investimentos.
De acordo com ele, muitas prefeituras devem fecharam o ano em dificuldade porque foram obrigadas a aplicar muito além dos recursos previstos em seus orçamentos. Além do mais, acrescenta ele, os recursos como parte do auxílio financeiro do governo federal apenas amenizam os gastos.
Criada com objetivo de cuidar os interesses institucionais de prefeitos e ex-prefeitos nas discussões de cunho político e manter um diálogo franco com os órgãos de controle externo e outras instituições governamentais, a Aprefex-MS irá completar um ano no dia 16 de outubro.