Por Daiany Albuquerque, Thais Libni
Campo Grande está novamente com a aplicação da segunda dose da vacina Coronavac, contra Covid-19, suspensa.
Acontece que o lote que chegou no sábado, contendo 4,4 mil doses para todo o Estado, acabou ontem, quando foram atendidas pessoas que deveriam tomar o imunizante no dia 21 de abril, nascidas de janeiro a maio.
Com isso, a aplicação da segunda dose dessa vacina deve fica suspensa por até dois dias na Capital, já que novo lote desse imunizante deve chegar a Mato Grosso do Sul somente amanhã, ainda sem horário confirmado.
Por causa desse atraso no cronograma, Mato Grosso do Sul já determinou que o próximo lote que chegar será destinado unicamente para atender a D2 (segunda dose).
“Recebemos poucas doses de Coronavac nessa última remessa, mas acreditamos receber um novo quantitativo ainda esta semana, na quinta-feira”, disse o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
“Ainda não sabemos quantas doses serão, mas todo o quantitativo que recebermos será destinado a aplicação da segunda dose, precisamos priorizar as pessoas que foram vacinadas há muitos dias e é o que iremos fazer com a próxima remessa da Coronavac, usaremos tudo para D2”.
O Estado precisa de mais de 100 mil doses para a aplicação da segunda dose. Isso porque até o dia 1º de maio a estimativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES) era de que seriam necessários mais 94,7 mil doses do imunizante para aplicação da segunda dose.
O dia 24 de abril havia sido a última vez que houve aplicação da segunda dose aberta à população na Capital, que foi destinada para pessoas agendadas para o dia 20 de abril.
Os agendamentos a partir do dia 21, que nasceram de junho a dezembro, continuam sem vacina.
Gestantes
A vacinação em gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias pós-parto) com a vacina da Pfizer foi iniciada ontem, somente na Capital. Esse é o primeiro público de MS a receber esse imunizante.
No Estádio Guanandizão, a vacinação foi iniciada às 14h. Jéssica Correia, de 23 anos, foi a primeira sul-mato-grossense a receber o imunizante, que tem uma taxa de 92% de eficácia no combate do vírus.
Grávida há quatro meses, Jéssica explica que a princípio estava com medo de ser vacinada e ter algum efeito colateral que pudesse complicar sua gravidez, mas foi tranquilizada por seu médico.
“Meu médico me explicou que é uma vacina como outra qualquer, e que ela vai me proteger e proteger o meu filho, porque tenho a chance de imunizar o bebê pela amamentação”.