Brenda Machado
Mesmo durante um ano de pandemia, a Prefeitura de Campo Grande gastou menos com Assistência à Saúde de servidores em relação ao mesmo período de 2019.
Os dados são do Instituto Municipal de Previdência da Capital, mais conhecido como IMPCG, que foram divulgados nesta terça-feira (02).
O fluxo de caixa aponta que o valor gasto em hospitais, laboratórios, clínicas, médicos e dentistas foi de R$ 88.127.408,96 milhões em 2020, e, em contrapartida, em 2019, o mesmo item apresentou valor de R$ 99.443.820,97 milhões.
Baseado nestes dados, a diferença dos montantes é de exatos R$ 11.316.412 entre os dois anos.
Segundo informou a diretora presidente do IMPCG, Camilla Oliveira, ainda que os números pareçam estranhos, já que o enfrentamento à pandemia da Covid-19 começou no ano passado, a redução nos valores se explica por uma mudança de estratégia do Governo e também pela atitude dos próprios servidores.
“Houve redução de cirurgias eletivas, por exemplo. As pessoas só procuravam o sistema de Saúde para casos de extrema necessidade. Tudo que podia esperar foi esperado.”, explicou.
Também apresentou queda nos gastos o item referente ao auxilío funeral.
Na tabela correspondente ao ano de 2019, o auxílio aparece sozinho, sendo citado como um tipo de “benefício previdenciário e assistencial”, já no quadro de 2020 vem acompanhado do auxílio alimentação.
Para o item, em 2019, o gasto foi de R$ 197.874,70 mil, um número que caiu 54,67% no ano passado.
Ainda de acordo com Camilla, a diferença de mais de 108 mil reais se explica pelo fato de que o auxílio deixou de ser oferecido pelo Governo no início de 2020, ou seja, durante todo o ano de 2019 os servidores puderam utilizar o benefício, já no ano seguinte esta assistência durou pouco.
“O auxílio funeral não existia mais no ano passado, na verdade funcionou durante um período muito curto de tempo.”, lembrou a diretora presidente.