O ano de 2023 se tornou o melhor ano da história de Campo Grande quando o assunto é empregabilidade. O número de pessoas sem trabalho recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) no quarto trimestre de 2023, em comparação com o terceiro trimestre, chegando a 2,6%. Este número é o menor já registrado para o município de Campo Grande desde que a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) passou a ser divulgada a nível de capitais em 2012.
Campo Grande também encerra o ano como a Capital com a menor taxa de desocupação do País. Em seguida aparecem as cidades de Florianópolis (SC) com 4,3%, e Palmas (TO) com 4,7%.
Conforme a pesquisa, Campo Grande possui 757 mil pessoas em idade para trabalhar, destes, 502 mil estão na força de trabalho. Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas). O levantamento mostra que 13 mil pessoas estão desocupadas, sendo este o menor número da série histórica.
A pesquisa mostra ainda que 33 mil estão subocupadas, três mil a menos do que no trimestre anterior. A subutilização da força de trabalho engloba os desocupados, aqueles na força de trabalho potencial e os subocupados por insuficiência de horas. A taxa de subutilização da força de trabalho é a porcentagem que esta subutilização representa dentro da força de trabalho ampliada (pessoas na força de trabalho somadas à força de trabalho potencial). Todos estes números encontram-se abaixo do período pré-pandemia.
Para o superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), José Eduardo Corrêa dos Santos, “apesar dos desafios enfrentados no último ano, a cidade de Campo Grande tem conseguido se consolidar nas primeiras posições entre as 27 capitais do País, como polo de crescimento e de geração de novos negócios. Apenas em 2023, a cidade ampliou em 4 mil o número de empresas ativas, o que se reflete nos bons números de empregabilidade. Alguns segmentos, inclusive, já têm relatado escassez de mão de obra. A Funsat tem anunciado diariamente mais de 2 mil vagas e muitas não são preenchidas com facilidade”.
Nota-se que a melhora dos números de Campo Grande ficou muito acima da média nacional, que recuou 0,3 ponto percentual, chegando a 7,4%, e também em relação a Mato Grosso do Sul, onde houve estabilidade na taxa de desocupação entre o terceiro e o quarto trimestre, em 4,0% ao final de 2023.
No intervalo de um ano, a taxa de desocupação em Campo Grande baixou de 3,1% para 2,6%, representando 3 mil pessoas a menos nesta condição na capital. Estes números colocam Campo Grande abaixo ao de países como Canadá (5,7%), Austrália (4,1%) e Estados Unidos (3,7%).
Este dado reforça o panorama de crescimento econômico pelo qual Campo Grande vem se beneficiando no pós-pandemia. Desde julho de 2020, mais de 38 mil novos postos de trabalho com carteira assinada foram criados, de acordo com o CAGED. Apenas em 2023, houve um saldo de 7 mil novas vagas. Todos os segmentos apresentaram números positivos com destaque para Serviços e Comércio.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, destaca que os números do IBGE vêm demonstrar a realidade da capital. “A cidade continua gerando empregos e novos negócios diariamente. O desafio enquanto administração municipal é apoiar os empresários na contínua qualificação da mão de obra local. Mensalmente, tanto a Sidagro, quanto a Secretaria Municipal da Juventude, oferecem uma série de cursos rápidos neste sentido.”
No final de dezembro de 2023, a administração municipal sancionou a lei de redução do ISS de 5% para 2% para franqueadores com sede em Campo Grande, com o objetivo de atrair um segmento que movimenta bilhões de reais pelo País.
Texto e foto: Assecom PMCG