Para aqueles que gostam de calor, a notícia é boa. Afinal, o verão, conhecido como um dos períodos mais quentes do ano, já está batendo na porta. No dia 21 de dezembro, é marcada a chegada da nova estação, que deve seguir até o dia 20 de março de 2025.
Para o próximo ano, a Climatempo avalia alguns aspectos especiais que podem ou não causar interferências. O El Niño, por exemplo, que configurou um dos fenômenos mais importantes de 2023, ao trazer uma atmosfera mais aquecida, ondas de calor e de eventos extremos no Brasil, não deve aparecer. Já a La Niña é uma incógnita.
É observado que o oceano pacífico equatorial na costa do Peru está com uma tendência de resfriamento, que pode influenciar o padrão de chuvas e de temperatura no Brasil neste próximo verão.
A chuva é presença mais que confirmada para o período. Com volumes um pouco acima do normal, janeiro deve chover menos do que a média e trazer picos de calor intenso, mas fevereiro e março irão compensar e a tendência é que chova mais do que o normal.
O centro-oeste será marcado por temperaturas marcadas próximas da normalidade climatológica. Isto significa dias predominantemente abafados, com alguns dias de calor. Mas, em janeiro, o oeste e o sul de Mato Grosso do Sul devem ter um pouco mais de calor do que o normal.
Verão ponto a ponto em MS
Na região de fronteira, em Ponta Porã, a chuva ficará acima do normal neste verão. Em janeiro, a previsão é menor do que a média climatológica, mas em fevereiro e março, o clima vai compensar e a tendência é de que chova um pouco acima do normal.
Em Corumbá, o clima será menos úmido. Durante os meses de verão, haverá uma oscilação entre mais e menos chuvas. Janeiro deve chover menos do que a média climatológica. Já fevereiro deve ficar próximo da média, enquanto março traz mais chuvas e os milímetros ficam acima do normal.
A 3ª maior cidade do Mato Grosso do Sul, durante o verão, será marcada por chuvas acima do normal. Três Lagoas deve contar em janeiro com volumes próximos à média climatológica. Já fevereiro e março terão uma tendência mais “molhada” e trazem chuvas acima do normal.
Fonte: Portal Primeira Página
Foto: Julisandy Ferreira