Senadora de MS defende baixa rejeição como critério para definir candidato
Ainda sem consenso, os pré-candidatos a 3ª via batem cabeça na briga pelo Palácio do Planalto. A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, por exemplo, defende que os partidos da chamada “terceira via” considerem o índice de rejeição como critério para escolher um nome único do grupo, composto até o momento por MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania.
“Gostaria muito de dizer que o critério principal é rejeição. Sou a menos rejeitada porque sou a menos conhecida. O fato de ser mulher me favorece nesse aspecto, de falar em nome de todas as mulheres e famílias brasileiras sob a ótica e visão da mãe, mulher, da filha. Mas o critério será muito bem escolhido pelos presidentes de partido”, declarou, em entrevista à CNN no último dia 13.
Mesmo assim, a senadora pelo Mato Grosso do Sul afirmou que o nível de rejeição “sem dúvida” conta na decisão final do grupo, que prevê anunciar um nome único para concorrer ao Planalto no dia 18 de maio.
A senadora também defendeu que não existam “interesses pessoais” na definição de um único candidato. Na disputa, ela afirmou ainda que “abre mão [da pré-candidatura] para qualquer um” a fim de que grupo seja bem-sucedido no pleito.
Além de Tebet, são pré-candidatos dos partidos unificados o ex-governador paulista João Doria (PSDB) e o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil).
Para Tebet, o centro hoje é “uma locomotiva parada no acostamento” pela falta de “um rosto, nome e sobrenome” para ser apresentado à população. “O jogo não começou ainda e tenho convicção que 40% dos [eleitores] indecisos estão esperando o nome do centro democrático”, argumentou.
Dissidentes do MDB não são “maioria absoluta”
Questionada sobre a reunião de lideranças regionais do MDB com o ex-presidente Lula (PT), Simone Tebet afirmou que “é natural” existirem divergências no partido, mas que o grupo “não representa a maioria absoluta” dos diretórios nacionais.
Por Conjuntura Online