Para o ex-governador de São Paulo, sua pré-candidatura pelo PSB tem rejeição menor do que o nome escolhido pelo PT para o estado, o ex-prefeito Fernando Haddad
O evento promovido para selar a chapa formada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) em São Paulo também foi marcado pela rivalidade regional entre os partidos dos pré-candidatos ao Planalto. No Estado, ambas as legendas mantém as candidaturas de Fernando Haddad (PT) e de Márcio França (PSB) ao Palácio dos Bandeirantes.
Ao comparecer ao hotel Grand Mercure, onde Lula e Alckmin oficializaram a formação da chapa, o ex-governador Márcio França (PSB) voltou a afirmar que é o candidato mais viável ao governo de São Paulo. França diz ter maior possibilidade de vencer as eleições no segundo turno por ter menos rejeição entre os eleitores de centro e direita.
Segundo o ex-governador, ele teria mais chances caso o instituto de pesquisa a ser acordado entre os dois partidos perguntasse “em quem o eleitor votaria”. Dessa forma, segundo França, estaria “embutida a rejeição” de cada candidato. Ele diz ter rejeição menor do que os petistas.
Haddad não esteve no evento para responder seu eventual rival. O ex-prefeito está nesta sexta, 8, em agenda em Rio Preto, acompanhado do presidente estadual do PT, Luiz Marinho (PT).
As últimas pesquisas eleitorais em São Paulo têm mostrado uma vantagem de Haddad sobre França no primeiro turno. Nesta quinta, 7, o petista tinha 29% , enquanto França estava com 20% das intenções de votos.
Por Bia Bulla e Luiz Vassallo