Rodrigo Pacheco, do PSD, desiste e pode abrir caminho para Eduardo Leite; Alessandro Vieira avalia concorrer ao governo de Sergipe
Em uma semana, dois pré-candidatos desistiram de concorrer à Presidência da República. Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, e o também senador Alessandro Vieira — que anunciou no sábado (12) a desfiliação ao Cidadania — apresentaram suas razões.
Rodrigo Pacheco fala em agir como “magistrado”
Pacheco justificou a renúncia à pré-candidatura para se dedicar a sua atuação no comando do Senado.
Kassab defende Eduardo Leite candidato pelo PSD
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem afirmado que o partido terá candidato próprio ao Planalto.
A expectativa é de que a sigla de Kassab anuncie o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como nome à Presidência pelo PSD. Leite é filiado ao PSDB.
O governador perdeu, no ano passado, as prévias do PSDB que definiram o candidato tucano à Presidência. O governador de São Paulo, Joao Doria, venceu as prévias.
Segundo o calendário eleitoral, o presidente da República, os prefeitos e governadores tem até o dia 2 de abril para renunciar aos respectivos mandatos caso pretendam concorrer a outros cargos. Por isso, a decisão de Leite deve ser anunciada até o fim do mês.
Um dia depois de anunciar sua saída do Cidadania, o senador Alessandro Vieira disse em entrevista à CNN neste domingo (13) que não vai mais disputar a Presidência da República.
O parlamentar abriu a possibilidade de apoiar um dos pré-candidatos da chamada terceira via, em oposição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), que aparecem na frente nas pesquisas de intenção de voto.
Alessandro Vieira disse ainda não descartar que irá concorrer ao cargo de governador do estado de Sergipe.
Em agosto de 2021, Alessandro Vieira se lançou como pré-candidato à Presidência pelo partido para as eleições de 2022. Em janeiro deste ano, ele chegou a dizer à CNN que pretendia manter a pré-candidatura mesmo com a possibilidade de uma federação entre o Cidadania e o PSDB.
A federação foi oficializada em fevereiro.
Por Conjuntura Online