Após conquistar protagonismo na CPI da Covid em 2021, a bancada feminina do Senado definiu metas ambiciosas para este ano. O grupo já começou a atuar nos bastidores para destravar matérias estacionadas na Casa, como o estabelecimento de cotas para mulheres nas eleições em que o Senado for renovado em dois terços e também na composição de direções partidárias. Em uma das primeiras ações como nova líder, Eliziane Gama (Cidadania-MA) irá a Arthur Lira pedir mais agilidade na aprovação por parte da Câmara de projetos que já passaram pelo Senado. Também está previsto um almoço da bancada com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar das prioridades.
FOCO. A bancada buscará avançar em temas relacionados à pandemia, como a criação do Fundo de Amparo aos Órfãos da covid-19; a ampliação de licenças maternidade e paternidade durante períodos de calamidade pública; e a priorização de crianças vítimas de violência doméstica para matrícula em creches públicas durante estado de emergência.
JUNTAS. “Este ano será muito intenso”, disse a senadora Eliziane Gama à Coluna. “Somos 13 mulheres de diferentes partidos e vertentes, mas somos unidas na defesa de pautas relevantes à nossa sociedade. Formamos uma bancada que respeita a democracia e a opinião da maioria.”
CALÇADA DA FAMA. Eliziane tem citado a colega Simone Tebet (MDB) como exemplar no comando da bancada durante a CPI. Agora é dela a missão de também deixar sua marca.
SINAIS PARTICULARES (por Kleber Sales). Eliziane Gama, senadora (Cidadania-MA)
ABRA… O Ministério da Saúde firmou uma parceria com o Conselho Federal de Odontologia (CFO) para realizar a terceira edição da pesquisa nacional SB Brasil, sobre a saúde bucal dos brasileiros.
…A BOCA. Até junho, mais de 50 mil moradores de 422 municípios serão examinados para identificar as principais doenças ou problemas odontológicos da população. O governo vai desembolsar R$ 4 milhões para fazer o levantamento.
CLICK. Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo
“Sérgio Camargo é uma figura que chafurda na lama ao atentar contra a memória dos mortos, que não podem se defender de leviandades. Causa repugnância”
Por Camila Turtelli e Matheus Lara