Assessoria
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) criticou o substitutivo à PEC que abre a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, desde que com contrapartidas. Alguns itens podem prejudicar a destinação de recursos para as áreas de saúde e educação.
“Querem matar o presente e o futuro do País”, disse em entrevista ao programa Tribuna Livre da Rádio Capital FM, de Campo Grande. Para Simone, a equipe econômica do governo aproveitou o momento de comoção causado pelas mortes e pelo impacto econômico da pandemia do coronavírus para dar a “desculpa esfarrapada” de que é preciso recursos para bancar a prorrogação do auxílio emergencial e, com isso, acabar com a obrigação de estados e municípios investirem o mínimo constitucional de 15% na saúde e 25% na educação.
“É, no mínimo, menosprezar a inteligência do povo brasileiro. É dar com uma mão e tirar com a outra”.
Para Simone Tebet é possível pagar o auxílio emergencial com responsabilidade buscando outras alternativas, como o combate à sonegação, a diminuição de despesas, o corte de penduricalhos de quem ganha acima do teto e a aprovação das reformas estruturantes.
“Resumindo, o que não vamos admitir é aprovar o auxílio com retirada de recursos para saúde e educação. Vamos votar e depois discutir outra PEC de que forma vamos cumprir com a responsabilidade fiscal”, finalizou.