Marcelo Armôa, Semagro – Foto: Divulgação Aprosoja
A política do Governo do Estado de estímulo à produção agrícola, com incentivos e oferta de crédito, aliada às condições favoráveis em termos de preço e demanda no mercado internacional, tem estimulado a expansão da área plantada de soja em Mato Grosso do Sul. Essa é avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Ao todo, o aumento na área plantada de soja foi registrado em 19 municípios sul-mato-grossenses: Juti, Bela Vista, Ponta Porã, Maracaju, Bonito, Aral Moreira, Terenos, Sete Quedas, Jaraguari, Bandeirantes, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Caarapó, Laguna Carapã, Ribas do Rio Pardo, Jateí, Anaurilândia e Iguatemi.
“Mato Grosso do Sul está ampliando, de forma robusta, sua área plantada de soja em 256 mil hectares para a safra 2020/2021. Passamos de 3,389 milhões de hectares para 3,645 milhões de hectares, aumento de 7,55%, segundo o levantamento da Aprosoja, com estimativa de safra de 11,5 milhões de toneladas de grãos nessa safra 20/21, mantendo produtividade em 53 sacos por hectare, sendo que 50% da produção já está comercializada. É importante frisar que é um processo sem desmatamento, baseado na substituição de pastagem ou da plantação de cana-de-açúcar pela soja”, informa Jaime Verruck.
De acordo com o titular da Semagro, “o Governo do Estado tem programas específicos de incentivos fiscais e fomenta a pesquisa, por meio do Fundems (Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul) para que os avanços em ciência, tecnologia e inovação na produção do grão cheguem ao produtor rural em forma de maior produtividade e rentabilidade. Além disso, com essa expansão da produção de grãos, o Governo teve que refazer o planejamento das estradas e pontes, através do Fundersul, que hoje tem sido direcionado para atender as demandas dessa nova expansão das nossas fronteiras agrícolas”.
Os recordes de produção das últimas safras também têm estimulado o setor de armazenagem de grãos em Mato Grosso do Sul. “Nós temos aplicado recursos na construção de estruturas de armazenagem, através do FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, que é uma política de crédito que o setor dispõe. As Cooperativas também têm ampliado a sua margem de atuação e expandido a sua estrutura de armazenagem para essas novas áreas. Um exemplo ocorre em Bandeirantes, Bela Vista, Anaurilândia, assim como em outras áreas, onde as próprias cooperativas locais têm aberto novos armazéns para essas regiões e, consequentemente, gerando desenvolvimento e promovendo a geração de emprego”, finalizou Jaime Verruck.