G1
O ex-presidente da Câmara de Dourados, Idenor Machado, foi condenado à suspensão dos direitos políticos por três anos, perda de cargo eletivo e/ou função pública, além de pagar R$ 30 mil por danos morais coletivos, por improbidade administrativa e destruir provas de empréstimos fraudulentos.
A decisão é do Juiz César de Souza Lima, acatando Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público em desfavor do ex parlamentar.
Idenor Machado, que ainda exercia o mandato de vereador, teria participado de um esquema de empréstimos fraudulentos em sua sua gestão como presidente da Câmara de Dourados, e ainda excluído documentos e dados do sistema de informação da Casa Legislativa, afim de atrapalhar as investigações da Operação denominada “Câmara Secreta”.
O parlamentar foi condenado à suspensão dos direitos políticos por três anos; multa de 10 vezes o valor de sua remuneração recebida à época, corrigida monetariamente; perda do cargo de vereador; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos; e ao pagamento de R$ 30 mil por danos morais coletivos.
O ex-presidente da Câmara recebeu também a condenação ao pagamento das custas e despesas processuais, pois não se pode reverter honorários advocatícios em favor do Ministério Público.
De acordo com o MPMS, Idenor Machado afirmou que não há prova do desaparecimento dos documentos ou de que estes dizem respeito ao período em que era Presidente da Câmara Municipal de Dourados. Procurado pelo G1, o parlamentar não havia respondido até a publicação desta reportagem.