Assessoria
Com uma das maiores estruturas para combate aéreo e terrestre aos focos de calor já montada em Mato Grosso do Sul, a Operação Pantanal II passa a atuar nesta segunda-feira (27) com cinco aeronaves e 70 homens em linha de frente no Pantanal de Corumbá, município que detém mais de 60% do bioma. Os maiores focos estão próximos à cidade, mas o fogo se propaga também em outras regiões, dentre as quais o entorno do Forte Coimbra.
O Comando Integrado da Operação Pantanal II foi instalado no 6º Distrito Naval da Marinha, em Ladário, unificando as ações do Governo do Estado, por meio da Semagro (secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, Produção e Agricultura Familiar) e Corpo de Bombeiros, e Ibama, Marinha, Exército e Aeronáutica. Integram a coordenação do planejamento das ações os tenentes-coronéis bombeiros Huesley Paulo da Silva e Luciano Alencar.
A estratégia para eliminar os incêndios é uma ação integrada e simultânea entre os bombeiros e brigadistas do Prev-Fogo/Ibama, por terra, e os lançamentos de água pelas aeronaves – além do Hércules, esperando operando os helicópteros Gavião e Pegasus, da Marinha, e o H-60, da Aeronáutica. Também integra a estrutura logística o helicóptero HNI – Pantera -, do Exército, que auxiliará no transporte dos bombeiros e brigadistas às áreas de difícil acesso.
“Os focos de calor mais próximos a Corumbá estão praticamente extintos, vamos priorizar aqueles que se propagam no sentido Norte e fazer reconhecimento de focos mais ao Sul”, informou o tenente-coronel Huesley.
Ele destacou a integração dos órgãos federais e estaduais na Operação Pantanal II, realçando que o apoio aéreo é imprescindível para reconhecimento e levantamento das áreas com fogo e o rápido deslocamento da tropa para o efetivo combate.