Assessoria
Comparando os valores per capita (por pessoa) repassados pelo Governo federal e estadual para Dourados e outros municípios líderes de macrorregião de saúde, o deputado Barbosinha viu uma diferença gritante. Ele diz que enquanto recursos para a saúde de Campo Grande equivalem a R$ 44,00 reais por pessoa e de Corumbá, a média é de R$ 33,00 por pessoa, Dourados fica com apenas R$ 14,00 por pessoa.
“Tenho dito que Dourados está precisando de um gerente que tenha coragem e conhecimento para brigar por aquilo que é nosso”, afirmou Barbosinha que é pré-candidato a prefeito pelo DEM, frisando que situações como essa vêm gerando a grave crise financeira em que Dourados está mergulhado.
“Estamos perdendo repasse de ICMS. E, o que é ainda mais grave, o dinheiro que vem da União e do Estado para a saúde, é bem menor do que recebem os outros municípios”, enfatiza o deputado, lembrando que a cidade é referência em saúde para 800 mil habitantes que moram em 33 municípios ao redor.
“Como se justifica que o nosso repasse por pessoa seja equivalente a 1/3 do que recebe Campo Grande?”, questiona Barbosinha, reafirmando o discurso de que o município precisa de gestão e que a receita pode aumentar sem o aumento de impostos ou taxas.
Com um repasse menor para a saúde, os pacientes sofrem por falta de equipamentos e profissionais e a saúde fica sempre devendo atendimento e qualidade às pessoas, analisa o pré-candidato.
Barbosinha diz que um dos motivos de colocar seu nome à disposição de Dourados é visando buscar soluções para defasagem de receita na saúde e na participação do ICMS, por exemplo, que vêm tirando a capacidade de investimento da Prefeitura da segunda maior cidade do Estado.
Barbosinha foi prefeito aos 23 anos, presidiu a empresa de Saneamento de MS (Sanesul) por mais de sete anos. Foi presidente da Aesbe (Associação Brasileira das Empresas de Saneamento) e secretário de Justiça e Segurança Pública. “Já gerenciei grandes orçamentos, sei como é que faz, e estou disposto a ajudar na reconstrução das contas de Dourados”, afirma o parlamentar, notando que depois da pandemia, a situação tende a se agravar com a retração da economia e redução do nível de empregos em diversos setores da sociedade. “Recuperar essas receitas através de uma gestão informatizada e eficiente são vitais para Dourados voltar a crescer”, conclui.