Assessoria
O professor explica que o Estado em algum momento já reconheceu a capoeira, pois existiram várias iniciativas que valorizaram a cultura no passado, como o projeto “Capoeira Viva”. Foram editais públicos que não privilegiaram determinados grupos. Em Salvador, por exemplo, isso foi realizado nas Escolas Públicas no contra turno. “É um sonho gigantesco, um verdadeiro salto”, disse.
A Audiência Pública com o tema “Capoeira como Inclusão Social” foi realizada no último sábado (26) na Câmara Municipal de Dourados. A proposta do vereador Elias Ishy (PT) contou com a experiência do Mestre de Capoeira e Pós-doutor em Ciências da Educação, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Jean Adriano Barros da Silva (Jean Pangolin).
Segundo eles, a qualidade do evento mostrou o quanto à cultura interfere na condição humana, principalmente nos princípios educativos. “Um debate científico, popular e muito qualificado”, afirmou Pangolin. De acordo com o mestre, o município é uma referência de mestres capoeiristas. “Estão muito bem ‘servidos’. Estou indo para lugares que a realidade não é essa”, completa. Ele destaca ainda a importância de se unirem politicamente.
O professor explica que o Estado em algum momento já reconheceu a capoeira, pois existiram várias iniciativas que valorizaram a cultura no passado, como o projeto “Capoeira Viva”. Foram editais públicos que não privilegiaram determinados grupos. Em Salvador, por exemplo, isso foi realizado nas Escolas Públicas no contra turno. “É um sonho gigantesco, um verdadeiro salto”, disse.
Essa atividade, para o vereador Ishy, foi um passo “extremamente importante para que o Movimento douradense consiga, de fato, se organizar e planejar os espaços”. E enfatiza: “o sucesso das propostas e encaminhamentos está na organização dos/as capoeiristas”. Ele destacou o apoio do COMAFRO (Conselho Municipal de Defesa e Desenvolvimento dos Direitos dos Afro-brasileiros), da Assessoria de Políticas de Igualdade Racial/SEMAS, da DCEL/PROEC/UEMS (Divisão de Cultura, Esporte e Lazer) e da Flor da Pele (Rede de Relações Institucionais e Saúde Mental).
Como encaminhamento, será estudado um Projeto de Lei para incluir o dia três de agosto no calendário oficial do município pelo “Dia do Capoeirista”, pensando nas atividades e valorização dos profissionais, além de outra para inserir a capoeira nas Escolas, o Comafro sugeriu ainda a realização de uma Feira-Afro, além do pedido de espaço físico para a Associação de Capoeira e a criação de um Fundo – orçamentário.
Para dar andamento nos trabalhos, como orientação, o parlamentar afirma que uma avaliação com o Movimento organizador será realizada nos próximos dias.