Campo Grande
“Estou dando a minha palavra que não vou sair (para prefeito). O partido tem que ter novos nomes. Vamos fazer pesquisas e escolher o candidato de destaque”, garantiu o ex-governado.
“A gente precisa que mais pessoas trabalhem pelo MDB e trabalhando mais ainda”, cobrou o ex-governador de Mato Grosso do Sul e presidente regional, André Puccinelli, durante a convenção que elegeu na manhã deste sábado o diretório municipal de Campo Grande, ocorrida na sede do partido (Rua Mato Grosso, 4.997 – Carandá Bosque I).
André, que tem percorrido o interior do Estado visando reformular as bases partidárias, avisou que não pretende mais continuar à frente do comando regional do MDB e adiantou que também não é seu projeto disputar a prefeitura da Capital nas eleições do ano que vem.
A ideia, segundo o líder emedebista, é realizar pesquisas para consumo interno para medir a densidade eleitoral dos pré-candidatos do partido.
“Estou dando a minha palavra que não vou sair (para prefeito). O partido tem que ter novos nomes. Vamos fazer pesquisas e escolher o candidato de destaque”, garantiu o ex-governador, que já foi prefeito da Capital de 1997 a 2004, conforme matéria divulgada nesta manhã pelo portal Correio do Estado.
Segundo ele, o partido tem quatro pré-candidatos a prefeitura da Capital, o deputado estadual Márcio Fernandes, o vereador Doutor Loester, o ex-senador Waldemir Moka e a ex-secretária Tânia Garib, que foi candidata a vice-governadora pela legenda nas últimas eleições.
O ex-governador não citou o nome da senadora Simone Tebet, presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, embora ela seja lembrada por analistas políticos como uma das fortes postulantes à cadeira do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).
Na convenção, André voltou a falar sobre a possibilidade de o MDB contar com a adesão de liderança política de fora que, segundo ele tem insinuado, seria para disputar a prefeitura pela legenda na eventualidade de correligionários declinarem da ideia.
Nesse caso, o nome “misterioso” seria o da deputada federal Rose Modesto, dissidente do PSDB do governador Reinaldo Azambuja.
A tucana discorda da ideia do governador e de boa parte da cúpula do partido de apoiar o projeto de reeleição de Marquinhos Trad como uma espécie de “recompensa” pelo fato de o prefeito ter ajudado na campanha de Reinaldo Azambuja em 2018.